ECONOMIA

Programa fortalece economia e serviços públicos em 39 municípios do Sudeste

Cidades Intermediadoras busca aliviar a pressão sobre os grandes centros urbanos

ASCOM/MIDR
Publicado em 07/03/2025

(Foto: ASCOM/MIDR)

Com o objetivo de diminuir a desigualdade entre os municípios de uma mesma região e descentralizar os vetores de desenvolvimento das grandes metrópoles, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial (SDR), lançou, em dezembro de 2024, o Programa Cidades Intermediadoras. Assim como nas demais regiões, todos os estados do Sudeste do país foram contemplados.

“O programa está chegando ao Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo visando a interiorização do processo de desenvolvimento, de modo que outras regiões, para além daquelas que são polarizadas pelas metrópoles, também sejam desenvolvidas”, explica a secretária da SDR, Adriana Melo.

Como explica a titular da pasta, mesmo que o Sudeste seja composto por algumas das cidades mais desenvolvidas do país, alguns espaços ainda requerem mais atenção. “Ainda que a região Sudeste seja a mais desenvolvida, existem porções dessa grande região que ainda carecem de um desenvolvimento regional mais equilibrado e mais inclusivo”, destacou Adriana.

Ao todo, 39 municípios farão parte do programa, são eles:

Espírito Santo

(9 municípios)

Boa Esperança, Conceição da Barra, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus.
Minas Gerais

(8 municípios)

Araçuaí, Berilo, Coronel Murta, Francisco Badaró, Itinga, Jenipapo de Minas, José Gonçalves de Minas e Virgem da Lapa.
Rio de Janeiro

(3 municípios)

Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Silva Jardim.
São Paulo

(19 municípios)

Apiaí, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Itaberá, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí.
Antes de tirar o projeto do papel, foram realizado estudos, análises e ajustes dos elementos necessários para a sua composição, além do estabelecimento de critérios para escolha das Cidades Intermediadoras. “Entendemos que planejar o território significa pensar nas cidades enquanto núcleos estratégicos para o fortalecimento da base econômica, oferta de serviços de maior qualidade, retenção de capital humano e promoção do desenvolvimento nas áreas de sua influência”, argumenta a secretária Adriana.

O programa vai aumentar as oportunidades de trabalho e renda, melhorar o acesso a serviços públicos e fortalecer a infraestrutura econômica e urbana. Para isso, será feita uma coordenação entre políticas federais e ações dos estados e municípios. A iniciativa também busca implementar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), promovendo redes de cidades conectadas, o que pode aliviar a pressão sobre os grandes centros urbanos.